segunda-feira, agosto 16, 2010

Aos 2.800

Aos 2.800 metros de passeio, Romeu parou.
Olhou, desceu as escadas, voltou a olhar. Julgou que estaria no sítio errado. Subiu de novo e afinal verificou que não, o local era o correcto.

O coração que o mar tinha esculpido desaparecera como se também a natureza, adivinha-se o fim de tal escultura.

Romeu quedou-se ali durante algum tempo... como o seu órgão de fogo, também ali as coisas se verificavam: o seu coração já tinha estado meio, e já tinha estado repleto, agora, como a escultura encontra-se partido, vazio, sem mar, nem sol, nem nada...
A praia permitiu que ali ficassem a descansar memorias... que ele gostava de voltar a viver mas que sabe que não voltam...

E assim foi, durante muito tempo...

2 comentários:

Luas disse...

Y yo me quedo aqui leyéndote
jajajaja.

besitos ME HATE

Romeu disse...

Luana,

Essa "Movida" tem de acabar!!! Só boa vida... ;)

Espero que nos cruzemos em breve, sem movoda que já não tenho paciência para isso. Um Romeu também envelhece!