terça-feira, agosto 24, 2010

Acontece.


Por vezes o Romeu anda confuso, a constância da insatisfação do seu espírito inquisidor assim o leva à procura desenfreada dos livros, das musicas, da arte... é neles que se reencontra, é neles que se pacifica e, também é nestes objectos, aparentemente, sem importância que sossega a alma.

Certo dia, lendo Confúcio debruçou-se sobre um parágrafo: "O sábio teme o céu sereno; em compensação, quando vem a tempestade, ele caminha sobre as ondas e desafia o vento."

Releu aquela frase diversas vezes, não pode deixar de pensar: "Talvez esteja na hora de navegar ondas e aproveitar o vento ao invés, de estar em constante luta." O Romeu nunca foi de desistir mas, perguntou-se: "Para quê lutar por algo que mais ninguém quer e só tu é que vês?"

Nesse dia, não leu mais.

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