sexta-feira, outubro 01, 2010

Par...ir...


Com força, agora.
Respira.

De novo.

Respira, agora compassadamente.

Um pouco mais.

Está quase.
Chegou.

A mãe chora, o filho do seu ventre sente-se desconfortável, com frio, ansiando o calor dos braços da sua mãe, o pai olha-o com espanto.

Parir um filho dá trabalho.

Criá-lo dá mais.

O amor é assim mesmo: dificil de parir, choroso, esperançoso pelo fim do frio e a chegada da quentura e claro... espantoso.

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